Por hora, tenho devaneios errados sobre a sociedade e realidade que fica ao meu redor. E outros pensamentos perdidos entre "dades" e "ções", conjurado em ofuscamento do querer pessoal...
- Eu admito Deus por incompetência lúdica.
E dói, uma dor sem causa ou vírus. Muito menos uma dor catalogada nos livros de medicina, tão duradora quanto tristeza e tão densa quanto felicidade.
-Eu admito Deus por incompetência lúdica?
E eu não sei brincar, lutar, viver, partir, sentir e ser. Não sei ser. Não sei estar. Não sei nada. E o tudo me sabe.
-Deus me admite por incompetência lúdica?
E a rotina se esvai rapidamente, e a noite já toma meus pensamentos, tal como o conhaque com gelo que deriva na minha mão. As sonatas jazzisticas de Al Hirt fluem normalmente. E a dor prossegue e não está catalogada.
-Eu não admito Deus por competência lúdica.
Eu ser. Ser eu. Perdições passam por mim, e o álcool chique destilado me faz efeito, e a primeira de muitas cai de mim pra encontrar o mundo. E a pergunta cai novamente. Que dor é essa? Sem divagações poéticas pois agora, preciso dormir.
-Eu admito Deus por impotência lúdica.
Dionysius M.