Vou dançar comigo agora
me permita uma parte da lua,
e te dou uma lorota sonora,
imprecisa, desmedida, abaloada.
Na formosa nua.
Não há nenhum abismo
gravitacional humano que encara.
Danço em seu nudismo,
claustro, suicida niilista.
Insanidade, minha tara.
Deixa o sábado abafado,
porque ninguém civilizará,
Te darei meu cajado,
Comunique o incomunicável.
As almas de bandeira agora o são.
Os corpos apodrecem e se amam.
Vago vagalhão vital.