terça-feira, 7 de julho de 2009

Abrupto demais.

O dia que eu me for, saberá de minha existência?
Terá consciência do sofrimento que nem existiu,
cheio de dúvidas, perante a tudo,
paciência.

Diga-me, qual a diferença para o morto,
no qual plana no céu de Junho apenas observando,
para o infeliz que circunda um sonho intocável?

Questões e questões, realmente,
abortar a vida é muito fácil,
existem respostas que nunca encontrarão
suas humildes perguntas...

Apenas as folhas caindo no chão, apenas o observar do céu,
reflectirá toda falta e flagelo causado pelo desamparo,
e penso, de minha existência saberá?

Dionysius Mattos

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