quarta-feira, 29 de maio de 2013

Necessidade

Da lascívia, te provoco calor.
Da ignominia que é o amor.
Num mantra rubicundo,
Vereda transas e beijos.

Teu ventre, meu umbral.
Dádiva e insânia,
Passional em meio aos caos.
Sempre arderá.
O amor, bicho medonho e necessário.
A vida sem seiva de sentimentos,
É um campo de concentração da solidão.

Exalto a paixão desenfreada,
Em meio a Baco e Afrodite,
Nêmeses espavore os normais.

Surtos; sempre os precisamos!

Ficar enfermo de amor, permite viver.

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