quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Barrado.

Quis viver de poesia,
para declamar meu tudo.
Fui parado com voz de concreto,
mão de lei e empurrão absurdo.

O conforto do povo,
logo foi negado.
Fui parado com voz de ironia,
olhos de lei e ódio incorfomado.

Sem onde escrever,
Nem onde ter sonhos.
Fui parado com tristeza,
dor e um final medonho.

Dionysius M.

à Telma Scherer, escritora.

à Kakau, sonhadora.

à liberdade de expressão, natimorto.

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