Quis viver de poesia,
para declamar meu tudo.
Fui parado com voz de concreto,
mão de lei e empurrão absurdo.
O conforto do povo,
logo foi negado.
Fui parado com voz de ironia,
olhos de lei e ódio incorfomado.
Sem onde escrever,
Nem onde ter sonhos.
Fui parado com tristeza,
dor e um final medonho.
Dionysius M.
à Telma Scherer, escritora.
à Kakau, sonhadora.
à liberdade de expressão, natimorto.
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